
O Palmeiras negociou Aníbal Moreno com o River Plate dois anos depois da chegada do camisa 5. A saída é mais um exemplo do insucesso da direção de futebol na contratação esperada por retorno esportivo e financeiro.
Aníbal voltou à Argentina por um preço mais barato do que o Verdão pagou no final de 2023 considerando os bônus. E olha que ele teve uma convocação para a seleção no meio do caminho e nem isso foi capaz para o Palmeiras valorizá-lo na negociação.
Em campo, ajudou na conquista do Campeonato Paulista do ano passado, quando fez o gol o título. Em 2025, o histórico foi negativo. Falhas decisivas contra Corinthians, Flamengo e Grêmio. De titular absoluto, perdeu espaço mesmo com uma concorrência, digamos, nada exigida com Emiliano Martínez.
O Palmeiras tem uma meta agressiva de vendas no orçamento do próximo ano. Recentemente, as metas têm sido batidas por conta de negociações provenientes das categorias de base. O único exemplo de sucesso fora as Crias da Academia é o de Richard Ríos. Muito pouco se comparado aos inúmeros negócios frustrados feitos de cinco anos para cá pela direção de futebol.
Aníbal é só mais um deles. Ele se junta a jogadores medianos que custaram muito e não trouxeram nenhum retorno esperado. Tabata, Caio Paulista, Bruno Rodrigues e Micael…
No final, o Palmeiras investe alto e paga caro por errar. A temporada de 2025 mostrou que o dinheiro não aceita desaforo e nem traz títulos. Você fica mais perto de ganhar quando tem um elenco qualificado, uma vez que jogadores grandes decidem grandes jogos.