OPINIÃO

‘Leila Pereira, relação com aliados e como atual cenário político do Palmeiras tem interferido no futebol’

Escolhas da presidente têm gerado incômodo por parte de alguns pares. Verdão tem primeira decisão da temporada neste domingo (23)

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O Palmeiras tem a primeira decisão da temporada neste domingo (23). Precisa vencer o Mirassol, fora de casa, e torcer para a Ponte Preta não superar o Red Bull Bragantino, em Campinas. Essa é a combinação para seguir na luta pelo inédito tricampeonato do Paulistão.

O começo de ano conturbado também repercute dentro do clube. Leila Pereira decidiu mudar a postura e apostar em uma nova metodologia na busca por reforços. Em entrevistas, a mandatária divide a responsabilidade com Anderson Barros e Abel Ferreira, mas ultimamente é quem assumiu o protagonismo.

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A questão é que com isso Paulo Buosi, vice-presidente do futebol, ficou escanteado. O discurso pelo lado de Leila é o de que Buosi segue prestigiado. O vice e Mauricio Galiotte são os maiores articuladores políticos do Palmeiras. São décadas de clube e conhecimento profundo do futebol e da parte social.

A promessa por reforços protagonistas que não vieram até o momento e as negociações frustradas por Andreas Pereira e Claudinho mudaram o direcionamento das críticas. Antes focadas no diretor de futebol, alguns pares começaram a mostrar incômodo com a presidente.

O afastamento de Buosi e a não resolução de problemas relacionados ao futebol na questão da chegada de reforços protagonistas foram amplificadas com o começo de ano abaixo do esperado.

A eleição para o conselho realizada há pouco mais de uma semana mostrou que Leila Pereira ainda tem a maioria, porém nos próximos meses o clube passará por outros pleitos importantes como COF, por exemplo. Será um termômetro para a presidente.

A classificação para as quartas de final do estadual e a última semana da janela com a possível chegada de Vitor Roque podem acalmar os ânimos na política. Caso os dois objetivos não sejam concretizados, o período de 40 dias sem jogos vai aumentar a desconfiança dos conselheiros aliados.

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