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Em Media Day do Brasileirão, Agustina e Ricardo Belli exaltam grupo: 'A grande marca é o futebol coletivo'

Para promover as finais da competição nacional, zagueira e treinador falaram sobre a partida histórica contra o rival

Agustina e Ricardo Belli foram os representantes do Palmeiras no Media Day. (Foto: Luiza Moraes/Staff images Woman/CBF)
Agustina e Ricardo Belli foram os representantes do Palmeiras no Media Day. (Foto: Luiza Moraes/Staff images Woman/CBF)

A CBF organizou nesta sexta-feira (10) um Media Day especial para divulgar as finais do Brasileirão Feminino A1, entre Palmeiras e Corinthians, que acontecem nos dias 12 e 26 de setembro. Para representar o Palmeiras na coletiva, foram convidados o técnico Ricardo Belli e a zagueira Agustina.

Perguntado se essa é a maior edição do Brasileirão Feminino, o treinador palmeirense afirmou que sim, muito pela rivalidade que há entre os dois clubes. Ele ainda ressaltou o desempenho das equipes ao longo do torneio para afirmar que os dois melhores grupos chegaram a final.

-Palmeiras e Corinthians é uma rivalidade centenária, histórica, então eu também acho que seja a maior edição (do Brasileirão). Também acredito que chegaram as duas melhores equipes. Foram as que mais pontuaram, melhor saldo de gols, melhores defesas. As duas equipes merecem estar aqui hoje, as demais deram muito trabalho para gente durante toda a competição.

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Belli fez questão de exaltar o trabalho que o grupo todo tem feito na temporada, além de falar da importância da união do grupo para conseguir executar o que é proposto.

-É um grupo muito trabalhador, tanto da nossa comissão, quanto das nossas atletas. Todos colocam essa intensidade que vocês acompanham nos jogos, que também acontece nos treinamentos. A grande marca dessa equipe é o futebol coletivo, sem demarcar time titular. Cada jogo, o Palmeiras pode entrar com uma equipe diferente em campo.

(Foto: Luiza Moraes/Staff images Woman/CBF)

Já a zagueira alviverde falou um pouco dos pontos fortes que a equipe apresenta dentro de campo e da importância de estarem, desde a diretoria até as jogadoras, focados no mesmo objetivo. Sobre o adversário, Agustina exaltou o grupo, mas já avisou que sabe os pontos fracos do rival.

-Acho que o Palmeiras teve, além da parte física, técnica e tática, também a direção mais forte, que foi algo que mudou muito para esse ano. Em relação ao futebol, o nosso jogo é muito dinâmico, muito intenso e, a partir disso, a gente tem que estar bem fisicamente. Esse foi o nosso diferencial, que nos deixou mais fortes. A gente sabe muito da qualidade do time (do Corinthians), que tem peças individuais e um excelente grupo. Nós as estudamos, sabemos os pontos fortes e fracos, do mesmo jeito que elas sabem da gente. Acho que temos que nos concentrar nos detalhes e no nosso jogo.

Por fim, falou sobre o privilégio de poder fazer um grande jogo desse, com toda a visibilidade e nos principais campos do país. Ainda reforçou seu desejo de levar tudo que vê aqui no Brasil para a sua terra natal.

-É um privilégio o que a gente está tendo. A gente tem que estar feliz por isso estar acontecendo. O futebol feminino está crescendo, teve muitas que não conseguiram vivenciar o que estamos passando. Isso tudo que está acontecendo no Brasil, eu quero levar para a Argentina. Desejo que esse tipo de situação sejam repetidas.

O primeiro jogo da final nacional acontece no próximo domingo (12), às 21h (horário de Brasília), no Allianz Parque. A partida terá transmissão da Band, do SporTV, além dos perfis do Desimpedidos e do próprio Brasileirão Feminino (@brfeminino) no TikTok.

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