Os jogadores da SE Palmeiras, comemoram a conquista do Campeonato Paulista, Série A1, contra a equipe do EC Água Santa, após partida válida pela final, volta, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Nos últimos anos, o Palmeiras não foi protagonista no mercado de transferências e não contratou nenhum nome de peso. Por outro lado, os jogadores que compõem a “espinha dorsal” vencedora não deixaram o clube e vêm renovando seus respectivos contratos ao longo dos anos.

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O jogador que está há mais tempo no elenco é o ídolo Dudu. O ‘Baixola’ chegou ao Verdão em 2015 e está prestes a completar dez anos de Palmeiras, sendo que uma temporada foi passada no Catar por empréstimo. Seguido dele, o zagueiro Luan foi contratado junto ao Vasco em 2017, mas está em seu último ano de vínculo e pode deixar a equipe. Nessa mesma temporada, Raphael Veiga chegou ao Verdão e, depois de ser emprestado, se solidificou como um dos maiores meias da história do clube.

Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Zé Rafael são outros que fazem parte do time base vencedor do Palmeiras e estão no Maior Campeão do Brasil ao menos desde 2018. Dois anos depois, Breno Lopes e Rony foram contratados e Gabriel Menino subiu das categorias de base ao lado de outros jovens que já deixaram o clube.

Para suprir a ausência de Viña, a diretoria foi atrás do compatriota Piquerez, que se tornou um dos laterais de mais destaque no Brasil. Para a temporada de 2022, Murilo, Flaco López e Lomba ingressaram no tricampeão da América. Endrick e Vanderlan foram promovidos ao time profissional.

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Agora em 2023 foi a vez de Fabinho, Jhon Jhon e Naves subirem para o time de Abel Ferreira. Apenas dois novos nomes foram contratados para a temporada: Richard Ríos e Artur. O camisa 14 até começou bem, mas caiu de rendimento e deve ser negociado com o Zenit, da Rússia.

Em outubro de 2023, Leila Pereira concedeu entrevista para jornalistas selecionados na Academia de Futebol. Na conversa ela foi perguntada sobre contratações e da política do Verdão no mercado de transferências.

– Nós temos dificuldades de trazer atletas para o Brasil, os atletas não querem vir, e os meus atletas querem sair do Brasil. Se não é aquele atleta que vá suprir as necessidades do nosso treinador, eu prefiro não trazer, prefiro dar espaço à base, que é a melhor do Brasil, prefiro priorizar as renovações. Tivemos propostas para que vários atletas saíssem e consegui que eles ficassem. Como? Melhorando as condições financeiras desses atletas. Minha prioridade sempre é manter os nossos atletas, que estão trabalhando há bastante tempo conosco.

Dessa forma, a posição da diretoria alviverde é clara: mais vale a manutenção de uma equipe vencedora do que apostas inflacionadas.