Quando Evair saiu pra esse abraço que há 16 anos não nos dávamos, ele abraçou todos nós. Mesmo que à distância de tão perto depois de tudo tão longe.
Hoje, 27 anos depois, não podemos abraçar o Evair como precisamos. Como queremos abraçar tantos que a distância nos proíbe.
Parecia o fim do mundo até então.
Tem sido o fim de vidas há meses.
Não se compara o que estou comparando.
Mas o amor incondicional é igual.
A superação pode inspirar.
A paixão desse Dia 12 e da nossa Academia de 1993 acaba com a desesperança destes e daqueles dias.
Não podemos sair para o abraço com tantos que amamos.
Mas podemos como fazemos há 27 anos dar um gigantesco abraço virtual e à distância no Matador que nos deu a vida e a toda a nossa vida que é o Palmeiras.
Vamos abraçar quem podemos como se fosse o que é hoje.
Vamos abraçar quem não podemos hoje à distância como Evair nos trouxe de volta a ser o que somos.
Não apenas campeões. Apenas Palmeiras.