(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)
É impossível defender Borja e Deyverson. Foram míseros 14 gols da dupla dos 106 marcados pelo Palmeiras em 2019. O péssimo desempenho aumentou a ira da torcida no campo e nas redes antissociais.
Preteridos como titulares, foram os preferidos na lista de dispensa. E olha que não faltavam candidatos. Borja, o mais caro da história do clube, foi à Colômbia de férias para jamais voltar. Deyverson seguiu para a Espanha. Curiosamente, os mesmos destinos antes de vestirem verde.
Todo esse desgaste poderia ter sido evitado. A diretoria teve oportunidade de se desfazer dos dois há um ano, quando o clube conquistou o Campeonato Brasileiro. Pelo menos um deles deveria ter se despedido mais cedo.
Deyverson foi importante na campanha do deca. O camisa 9, por sua vez, teve os seus bons momentos e por pouco não se tornou o principal artilheiro do Palmeiras na Copa Libertadores.
A passagem de ambos não deixará saudade, mas a cobrança extrapolar o limite do campo também não é correta. É impossível defender quem ataca desta maneira e também quem não faz gol e se perde em outras redes.