O Palmeiras inaugurou oficialmente sua nova sala de troféus nesta quinta-feira (26), no dia que completa 107 anos de história. A festa de lançamento, no Allianz Parque, contou coma presença de Mauro Beting, que concedeu entrevista à TV Palmeiras durante o evento.
O jornalista foi elegido para versar sobre o título Mundial da Copa Rio de 1951 e explicou a relevância do torneio à época para a história do futebol brasileiro.
– Você pode até discutir se é mundial, mas é a primeira conquista intercontinental do futebol brasileiro. Tinha que ser do Palmeiras, o Maior Campeão Nacional e Campeão do Século XX, ganhando também a Copa Rio de 1951. Isso não é fax, é fato. É feito. Não houve nada mais importante, em termos intercontinentais, que esse campeonato.
Segundo Mauro, ele deve ao Palmeiras o fato de ter escolhido a carreira jornalística. Além disso, as histórias da conquista histórica contadas por seu pai, Joelmir Beting, também pesaram na decisão
– Estamos aqui celebrando 107 de Palestra Itália, 79 de Palmeiras, os meus 54 e por isso que sou jornalista esportivo a 31. Muito por aquilo que meu pai contava (apontou para a taça do Mundial). É uma história maravilhosa. Com sete equipes gigantes, um ano e uma semana depois do Maracanazzo, o Palmeiras vencia a Juventus.
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Disputado um ano após a Copa do Mundo no Brasil, que terminou em taça perdida para o Uruguai, o campeonato se estabeleceu como momento de retomada da honra brasileira em termos de esporte nacional. Em decorrência disso, a torcida para o título palestrino não se restringiu a palmeirenses.
– Jogar pelo Brasil com a bandeira no peito. As 116 mil pessoas presentes no Maracanã não berravam Palmeiras, berravam Brasil. O Palmeiras foi o Brasil como mais nenhuma equipe seria. Nem mesmo quando o próprio Palmeiras representou a Seleção na inauguração do Mineirão em 1965 – explicou.
Por fim, como atestado de importância do torneio, o jornalista apontou a dificuldade da competição como um fato única no futebol mundial pela reunião de tantas equipes vitoriosas.
– Indiscutível que nenhum torneio foi mais difícil do que esse. Vencer do Estrela Vermelha, campeão da Iugoslávia, e do Olympique de Marseille, tricampeão francês, e até perder da Juventus, maior campeã italiana. Além de derrotar o Vasco duas vezes, que era a base da Seleção Brasileira – apontou.
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