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Folga e período de treinos: como Abel pretende preparar o Palmeiras nas próximas semanas

Verdão retoma os trabalhos na quarta-feira (1) e volta a campo somente no dia 12 de setembro contra o Flamengo

Abel Ferreira durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco)
Abel Ferreira durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco)

O Palmeiras terá um longo período sem jogos pela primeira vez depois de muito tempo. Isso, porque a partida contra o Ceará, antes marcada para o próximo fim de semana, foi adiada em função das Eliminatórias Sul-Americanas para que as equipes brasileiras não fossem prejudicadas com as convocações.

Por causa disso, o Verdão volta a campo apenas no dia 12 de setembro diante do Flamengo pelo returno do Brasileirão. A comissão técnica concedeu folga aos jogadores até a quarta-feira (1), quando o time retoma os trabalhos para a sequência da temporada.

Após a vitória sobre o Athletico-PR no último sábado (28), Abel Ferreira revelou, em entrevista coletiva, como pretende preparar a equipe neste tempo livre.

– Vamos aproveitar essas semanas para afinar processos. Afinar a forma de atacar, defender, as transições, bolas paradas. Afinar os pênaltis… Algo me diz que esse ano, apesar das 4 vezes que perdemos, ainda vamos ganhar algo nos pênaltis – apontou.

Além do aprimoramento técnico e tático, o treinador avaliou ser importante melhorar a parte física e o ritmo de jogo de alguns atletas que tem atuado pouco nos últimos confrontos.

– Também temos que dar tempo de jogo àqueles jogadores que não tem competido tanto. Nivelar o ritmo de todos os jogadores disponíveis para nos ajudarem daqui a 15 dias para os jogos que vamos ter. Disse aos jogadores, nós a 100% da nossa capacidade podemos ganhar de qualquer equipe.

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O comandante alviverde, que confessou ter direcionado o foco dos treinos para o duelo contra o São Paulo pela Libertadores, alertou que não irá repetir a estratégia contra o Atlético-MG. Para ele, as derrotas no torneio nacional foram fruto da desconcentração do time.

– Não. Temos jogos importantes antes. O problema contra o Cuiabá exatamente esse foi esse. Estávamos pensando na Libertadores. Os atletas deles sentiram que as 24h de comemoração, que costumo falar, passaram para 72h – explicou.

– Nós, em grandes vitórias, temos que fazer que nem a gazela. A gazela, quando se safa depois do leão tentar comer, abaixa a adrenalina porque vai ter que correr no outro dia. Por mais histórica que uma vitória seja, em 24h temos que esvaziar a adrenalina – concluiu.

Vivo nas duas principais competições da temporada, o Palmeiras busca repetir o feito de avançar à final da Libertadores, porém, desta vez, sem abrir mão do Brasileirão.

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