Desde 2015, o Palmeiras viveu temporadas vitoriosas e, para isso, contou com diferentes atletas que tiveram papéis importantes nos títulos conquistados. Um destes foi Jean, contratado em 2016 e considerado o melhor lateral direito do Brasileirão.
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Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, o atleta relembrou o momento em que recebeu o contado alviverde, afirmando que quando um time como o Verdão faz uma proposta, é impossível não considerar.
– O Palmeiras é, foi e sempre será gigante. Um dos principais clubes do continente e do mundo. Quando uma instituição como o Palmeiras demonstra interesse em seu trabalho, não tem como não ouvir a proposta. E quando sentei pra conversar, tive certeza absoluta de que o projeto do clube era algo muito bem traçado e que o Palmeiras conseguiria viver uma fase extremamente positiva. Claro que não dá pra saber se o time será campeão, pois, no Brasil, o futebol é muito equilibrado e há diversas equipes em condições de brigar por títulos, mas eu sabia que o clube estava muito bem organizado e iria obter sucesso.
Além disso, o atleta relembrou a campanha campeã brasileira em 2016 e falou sobre o clima na vestiário entre os mais experientes, como ele, Prass e Zé Roberto, e os mais jovens, como Jesus e Róger Guedes. Sob o comando de Cuca, o Verdão encerrou com um jejum de 22 anos sem um troféu da competição.
– É claro que a Libertadores é o principal torneio da América. Não tem como negar isso. Mas a gente queria muito vencer o Brasileiro. O Palmeiras não conquistava aquele troféu desde a década de 90 e é um campeonato muito, mas muito difícil de ganhar. São 38 rodadas, ao longo de todo o ano, com diversos times ótimos. Analisando agora, com calma, acho que era o principal título daquele ano de 2016. E, graças a Deus, ainda conseguimos ganhar novamente, em 2018, e agora o time conquistou mais duas Libertadores. E como méritos. Tudo isso é consequência do que eu falei na primeira resposta. É reflexo do projeto apresentado lá atrás.
– Quem me conhece, sabe como sou no dia a dia, como eu trabalho, os meus costumes, a minha ideologia de vida. O nosso grupo era muito bom. Mesmo aqueles atletas que tinham outras preferências, outra rotina, tinham muito respeito por nós, os mais “experientes” e nossa liderança era algo super natural e gostosa. A gente jamais tentou impor algo para o grupo. Era tudo na base da conversa, na amizade mesmo. E deu super certo. Aquele grupo foi um dos melhores que trabalhei.
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Em 2018, Jean viveu momentos difíceis com a camisa do Palmeiras. Sofrendo com lesões contentes, não conseguiu ter sequência e desabafou após o título brasileiro, afirmando ser a conquista mais importante da carreira. Sobre isso, o atleta falou sobre os desafios dos jogadores que são desconhecidos pelo público.
– Olha, quem vê a vida do jogador, de fora, acha que é fácil. Mas a gente passa por situações bem complicadas. E nem vou falar do começo de carreira, da juventude, que temos que abrir mão de muitas, mas muitas coisas mesmo. Em 2018, passei por diversas situações bem difíceis. Lesões e outros desafios. Para um atleta em alto nível, não há algo pior do que ficar lesionado e não poder entrar em campo pra fazer o que mais gosta. E não foi uma, mas várias situações. E aquele título foi uma espécie de motivação para seguir batalhando, pois não há sentimento melhor do que ser campeão. É pra isso que todo atleta trabalha.
Por fim, Jean comentou o momento atual do Palmeiras. Nos últimos dois anos, a equipe venceu duas Libertadores, uma Copa do Brasil, um Paulistão e uma Recopa Sul-Americana.
– Eu enxerguei isso lá atrás, quando cheguei ao clube. Como disse, não dava pra cravar que seria campeão, mas o projeto estava todo traçado e muito bem elaborado. O que está acontecendo, hoje, foi planejado com muita antecedência e a tendência é o Palmeiras seguir disputando títulos e brigando sempre na parte de cima.
Jean chegou ao Palmeiras em 2016. Na equipe, conquistou o Brasileirão no seu ano de estreia e também em 2018.
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