A Justiça chilena determinou nesta quinta-feira (28) que Jorge Valdivia, ex-jogador do Palmeiras, retornasse à prisão no Chile. O ex-meia é acusado de estupro por duas mulheres, de acordo com o Ministério Público do país.
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No dia 22 de outubro, Valdívia já havia sido preso preventivamente por denúncia de uma das mulheres, que afirma não se lembrar dos ocorridos após ingerir álcool com ele e descobriu ter tido relações com o ex-atleta. Um dia depois, outra vítima acusou o chileno de crimes sexuais.
No último dia 4, a Justiça havia revogado a prisão preventiva e determinado uma prisão domiciliar noturna, além de proibir Valdivia de se aproximar da primeira denunciante. Após a decisão, o Ministério Público entrou com recurso no Tribunal de Apelações de Santiago para solicitar a volta do ex-jogador à prisão.
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– Não entendemos quando houve a decisão por prisão domiciliar. Ele é um perigo para a sociedade nesse momento. Ele mantém um modus operandi que lhe permite atacar vítimas diferentes. As coincidências não existem, pelo menos não nesses casos. Não só pela declaração de cada uma das vítimas, mas pelo corpo de delito, testemunhas, mensagens de WhatsApp e imagens de câmeras de segurança – afirmou Pamela Valdéz, porta-voz do MP, ao NP.
O NOSSO PALESTRA apurou que a decisão se deu porque Valdivia não cumpriu o mandado de detenção domiciliar. Além disso, foram realizados pedidos de recursos da própria delegacia responsável e também das defesas das duas vítimas, acatadas pelo Ministério Público, já que as denúncias por violação, abuso e abuso sexual grave foram formalizadas e constatadas pela Corte de Santiago – responsável por esse tipo de delito.
Paula Vial, advogada do ex-jogador, afirmou à mídia chilena que segue trabalhando para reverter a situação legal. Essa é a segunda representante legal de Valdivia neste caso, uma vez que a primeira optou por não seguir na defesa do atleta depois da segunda denúncia ter sido confirmada.