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O 12 é o nosso número perfeito

O 12 é o nosso número perfeito

(Arte de Thiago Rocha)

Uma final de Campeonato Paulista em 8/8, dia e mês que representam o número da perfeição, do infinito, da ligação entre o físico e o espiritual, o divino e o terreno. A conquista de número 23 do Palmeiras no Paulistão é porque somos 12.

O dia 12 do mês seis é comemorado como a libertação de um período sem perspectivas e seguidas frustrações. Foi ali que o homem que conduziu o Palmeiras em 2020 iniciou a trajetória vencedora.

Com ele mesmo o feito se repetiu no ano seguinte e dois anos mais tarde, no melhor desempenho de uma equipe na era profissional no estadual paulista. Quis o destino que Paulistão voltasse para casa alviverde 12 anos depois, mais uma vez com Luxemburgo. O capitão daquela conquista vestia o 12, o número santo.

A santificação do 12 começou quase uma década antes contra o maior rival, nos pênaltis das quartas de final da Libertadores de 1999. Alguém lembra a data? 12 de maio. O final daquela trajetória é conhecida.

O último Paulista, ainda na velha casa e com o mesmo comandante, fez com que a lacuna de mais 12 anos fosse necessária. Outros técnicos tentaram e outras situações tiraram a chance da volta olímpica. Tiveram dois Brasileiros, Copa do Brasil, mas faltava mandar novamente no estado.

Coube a Luxemburgo recolocar em ordem o que uma rivalidade centenária sempre mostrou. Coube ao camisa 1, que viu do banco de reservas a derrota há dois anos, invocar o 12 na semana de seu aniversário de 47 anos e de dois Dérbis finais para mudar o eixo da rotação que estava errada.

O 8/8 só mostrou o quanto o 12 é perfeito para os palmeirenses.