(Foto: Angelo Martins/Lance!)
Nunca falou-se tanto sobre a importância do tempo. O que você faz com ele e como o administra para encaixar tudo no seu dia.
O tempo mexe com a rotina. Enlouquece os mais sistemáticos e ajuda aos desinteressados. Como passar tanto tempo distante daquilo que ama e faz parte do seu dia a dia?
O Palmeiras é a vida de Heitor Janeiro. O nome é de artilheiro, o maior e que serviu de homenagem para quem nasceu Palestra.
A vida de quem vai até o Café 1914 de terça à domingo mudou. O nome do lugar, na sede social do clube, é o ponto de encontro de Seu Heitor com os amigos.
A maneira de ver e falar do Palmeiras mudaram. O cafezinho foi temporariamente adiado e as boas conversas continuam à distância. A TV serve para relembrar vitórias do Palestra ao Palmeiras.
A memória intacta de quem acabou de completar 92 anos na Páscoa dá aula detalhada da inauguração do Pacaembu, agora octagenário. Foi lá em que viu o Palestra.
Foi lá em que viu o Palmeiras pela primeira vez na tarde em que deixou de ser Palestra. Foi no ao vivo com a recordação que segue com a riqueza dos detalhes.
Pela TV e resguardado em casa, acompanha o mesmo Pacaembu dar um tempo na bola para salvar vidas.
O tempo é necessário e a experiência de quem viveu por mais de nove décadas sabe que a cor da esperança não o abandona. A data exata cabe ao tempo. Enquanto isso, o clube e o Allianz aguardam pelo Seu Heitor e outros milhões dos seus.