A importância do primeiro jogo é a mesma da última rodada. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer isso no começo do Campeonato Brasileiro? A máxima que vale para os times é a mesma quando o assunto é arbitragem.
A CBF optou por escalar um árbitro de segundo escalão para Palmeiras e Ceará e o que se viu na noite deste sábado (9) no Allianz Parque foi um show de horrores. Caio Max Augusto Vieira não tem a menor condição de arbitrar um compromisso na elite do futebol brasileiro.
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Fraco, mais parecia um psicólogo a cada queda dos atletas do Ceará em campo. Conversava, gesticulava que o atendimento médico não precisava entrar no gramado e, solicito, estendia a mão para o jogador se levantar. A cena se repetiu exaustivamente e o jogo, pouco tempo depois estava parado novamente.
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O que não se viu no Allianz foi uma partida de futebol. Parava, parava e parava. O lance do pênalti em Gabriel Veron foi outro exemplo. Caio estava perto do lance, chegou a colocar o apito próximo da boca com a clara convicção do pênalti e preferiu recuar para aguardar o árbitro de vídeo. Paralisou o jogo um minuto depois para checar o VAR e confirmar o que tinha visto ao vivo. Uma vergonha!
A CBF optou por escalar árbitros Fifa nas estreias de Flamengo, Atlético-MG, São Paulo, Corinthians e Santos. Mas parece não ter tido o mesmo cuidado com Palmeiras. A Federação Paulista, curiosamente, também deu de ombros para árbitros mais experientes na primeira final do estadual e o resultado não foi dos melhores, mesmo com algumas pessoas sentindo orgulho do que aconteceu no Morumbi.
A direção do Palmeiras precisa entender o motivo pelo qual a elite da arbitragem tem ficado fora das partidas do clube. Conversar antes é melhor do que se posicionar depois do problema. É inaceitável ter um árbitro tão ruim como Caio na estreia, afinal os três pontos da rodada inaugural são os mesmos do último jogo do Brasileiro.
