O Vasco está atrás de uma empresa para comprar os 70% que atualmente pertencem a 777 e Pedrinho, presidente do clube, procurou José Roberto Lamacchia para saber se o empresário tem interesse no negócio.
Lamacchia é dono da Crefisa, Crefipar e Placar Linhas Aéreas. As três empresas têm ligação com o Palmeiras e Leila Pereira, esposa do empresário, é a atual mandatária do clube e com grande chance de se reeleger até o final de 2027.
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Por mais que Leila e o marido tenham o discurso de que não há conflito de interesse na relação do Palmeiras com as empresários, será muito difícil de manter o posicionamento caso José Roberto assuma a SAF do Vasco. Não tem espaço para as duas situações no futebol. Pelo menos no mundo ideal.
Palmeiras e Vasco têm ligações entre as torcidas e assim que deve permanecer. Leila Pereira é favorita ao pleito no final do ano, mesmo com a oposição. É sadio ter um outro lado no clube, justamente para tentar evitar estas situações.
É inviável ter a Crefisa como patrocinadora do Palmeiras e, ao mesmo tempo, a empresa ser a dona do Vasco. A concorrência para renovar o patrocínio acontecerá no segundo semestre. É possível a Crefisa abrir mão de estampar a marca no Maior Campeão do Brasil e interromper a parceria de uma década por conta do clube carioca? Como ficará Leila Pereira neste processo?
O assunto Vasco, SAF e José Roberto Lamachia tem muito a ver com o cenário político do Palmeiras e o conselheiro alviverde tem noção de como as escolhas podem implicar no futuro verde.