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Opinião: ‘No Palmeiras, Abel Ferreira vive mesmo dilema de Tite no rival’

Campeão durante últimos quatro anos, treinador português tem dificuldade em encerrar ciclos com atletas que o ajudaram a se transformar no maior técnico da história do Verdão

Abel Ferreira durante Palmeiras e Botafogo (Foto: Danilo Martins Yoshioka)
Abel Ferreira durante Palmeiras e Botafogo (Foto: Danilo Martins Yoshioka)

Abel Ferreira é o maior técnico do Palmeiras. São quatro anos, dez conquistas e temporadas quase perfeitas. Isso não o faz dele intocável e imune a questionamentos, especialmente em uma jornada abaixo como em 2024.

O resultado da decisão no Allianz Parque ratificou o que é o Botafogo atual e o que não é o Palmeiras de Abel. Pelo menos não o que torcedor se acostumou. E aqui o registro não é somente sobre os títulos, mas a postura e as entregas física e mental.

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O Palmeiras pode até vencer o tricampeonato, mesmo que isso tenha se tornado improvável após o revés em casa. Mas Abel precisa se livrar de algumas amarras, a começar por jogadores que o ajudaram a se tornar o comandante mais vitorioso do clube em 110 anos.

A reformulação do elenco é latente. Não é de agora. Era preciso ter começado o processo após o dodeca. Manter o elenco foi uma boa alternativa outrora e agora não é mais benéfico.

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Abel vive o mesmo dilema de Tite. Em 2013, ganhou o Paulistão e a Recopa pelo Corinthians, porém teve imensa dificuldade em renovar o grupo super campeão dos dois anos anteriores. A temporada abaixo culminou com a saída dele e a chegada de Mano Menezes para o trabalho de reestruturação. Mano ficou um ano, não ganhou nada e Tite voltou para ser campeão brasileiro em 2015.

Na estrutura do Palmeiras atual é clara a vontade pela permanência de Abel Ferreira e creio ser uma decisão acertada. A conversa pela extensão do vínculo até 2027 precisa passar pela urgência de oxigenar o elenco. É um ponto primordial, uma vez que temas como valores e premiações são mais simples neste momento.

Quem venceu com ele está quatro anos mais velho e com vencimentos mais altos. A curva financeira em lá em cima e a de desempenho em queda. São ciclos vitoriosos que necessitam de um encerramento bom para alguns atletas, Abel Ferreira e Palmeiras.

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