OPINIÃO

'Mas, Abel, deixa eu refrescar sua memória'

Após o empate do Palmeiras contra o Botafogo, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, Abel Ferreira, em entrevista coletiva, afirmou que não se recordava da torcida palmeirense gritando “É, campeão” ao longo do ano

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– Não jogamos contra um adversário qualquer. Vocês viram a torcida deles a cantar ‘é campeão’? Por um acaso, nos dois anos que fomos campeões, nunca vi isso dos nossos torcedores ao longo do ano a cantar isso – disse

Abel, em quase cinco anos comandando o Palmeiras, você, por muitas oportunidades, disse que se tornou um de nós. Mas nos últimos meses, o sentimento que fica é que você não entendeu o verdadeiro significado da palestrinidade.

Nos momentos difíceis, estávamos lá. No início da sua jornada, em meio à uma pandemia, os torcedores carregaram o time rumo à uma semifinal de Conmebol Libertadores.

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Invadimos Montevidéu e ajudamos o Palmeiras a vencer uma final de Libertadores no grito, na marra. Por onde quer que vá, em todos os cantos do Brasil e do Mundo, onde o Verdão atuar, uma legião de torcedores apaixonados farão de tudo para estar próximo do time.

O palmeirense atravessou o mundo em 2021 para transformar os Emirados Árabes em um grande Allianz Parque, na disputa do Mundial de Clubes.

Cabeça fria, coração quente, Abel Ferreira é palmeirense como a gente.

Cântico especial, tatuagens, fãs, mosaico especial e admiração. Você conquistou tudo isso com todos os méritos por conta de um brilhante trabalho e conquistas.

Mosaico da torcida do Palmeiras para Abel Ferreira (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Mas Abel, deixa eu refrescar sua memória. O torcedor palmeirense está do mesmo lado que você. Precisamos nos unir, não nos separar. E declarações como essa, deixam os palmeirenses ainda mais longe do, como você mesmo diz, ‘todos somos um’.