O Palmeiras é um time que leva poucos gols desde a chegada de Felipão e seus auxiliares, portanto, sair atrás no placar está longe de ser habitual. Entretanto, quando aconteceu, a equipe alviverde não conseguiu sair com a vitória, o que foi fator negativamente decisivo para a equipe em 2018, tanto na Copa Libertadores da América quanto na Copa do Brasil. Agora, diante do Novorizontino, no mata-mata do Paulistão, a história se repetiu pela 10ª vez em 47 partidas desde a chegada da comissão técnica de Luiz Felipe Scolari.
Em 2018, foram 33 partidas disputadas sob o comando da atual comissão técnica, que conquistou o Brasileirão, mas não levou as competições eliminatórias. Na Copa do Brasil, diante do Cruzeiro, o Palmeiras perdeu a partida de ida no Allianz Parque por 1 a 0, enquanto saiu atrás no Mineirão e só conseguiu buscar o empate. Pela Libertadores, perdeu por 2 a 0 na Argentina para o Boca Juniors e no jogo de volta, em casa, novamente saiu atrás e, embora tenha conseguido a única virada da Era Felipão, o resultado não durou até o fim da partida, sendo 2 a 2 o placar final que culminou na eliminação do Palmeiras.
VIRADAS NÃO ACONTECEM SOMENTE CONTRA GRANDES FORÇAS
Pelo Brasileirão de 2018, o Palmeiras não conseguiu virar diante do Atlético-MG, no Estádio Independência, o que é perfeitamente compreensível. Porém, na reta final da competição, a equipe de Felipão saiu atrás no confronto contra o lanterna Paraná Clube e não conseguiu a virada. Nessa temporada, antes do duelo contra o Novorizontino, saiu atrás apenas do Corinthians no Allianz Parque e mesmo diante de um rival totalmente retraído, finalizou incríveis 25 jogadas durante os mais de 90 minutos sem tirar o grito da garganta do torcedor palmeirense.
Na próxima terça-feira, em São Paulo, às 21 horas, o Palmeiras terá a partida de volta contra o Novorizontino para buscar uma vaga na semifinal do Paulistão 2019. Somente Cruzeiro e Boca Juniors conseguiram a façanha de abrir o placar duas vezes contra a forte defesa do Palmeiras. Felipão certamente cobrará que a melhor defesa do Paulistão não seja vazada, mas em caso de novo insucesso, terá de quebrar o tabu para avançar no campeonato estadual ou passar nas penalidades.