O Palmeiras tem como objetivo reduzir o custo do futebol na temporada de 2022 em 11% no primeiro ano do mandato de Leila Pereira. O clube divulgou o balancete de 2021 em fevereiro de 2022 com um aumento de 6% nas despesas do setor em relação a temporada de 2020.
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No cargo desde dezembro do ano passado, Leila tem promovido mudanças em vários setores do cube e o futebol está inserido no processo, tanto que o responsável pela área financeira, Cristiano Koehler, revelou, em entrevista ao NOSSO PALESTRA, a ideia de reduzir os custos.
– As despesas do futebol para 2022 estão previstas reduzir 11%, conforme premissas orçamentárias – afirmou o executivo do Palmeiras.
O departamento de futebol teve quase R$ 796 milhões de despesas no ano passado, enquanto no ano retrasado o montante foi de R$ 656 milhões. Por outro lado, as receitas cresceram consideravelmente em 2021 por conta das premiações por títulos, alcançado R$ 900 milhões, número bem superior a 2020: R$ 568 milhões.
A redução dos gastos começou com a não renovação de atletas como Felipe Melo e Jailson, além das saídas de Willian, Luiz Adriano e a renovação do empréstimo de Lucas Lima com o Fortaleza, mesmo com o clube pagando parte dos vencimentos até o fim deste ano. As peças de reposição chegaram com salários inferiores.
Outra mudança já confirmada pela nova diretoria é a questão da troca da empresa que faz a auditoria. No fim de março, o Palmeiras vai divulgar o balanço completo do último ano da gestão de Maurício Galiotte ainda com a empresa antiga.
– As Demonstrações Financeiras de 31/12/2022, não 31/12/21, serão auditadas pela BDO em substituição a GF Auditores, responsável pelas Demonstrações Financeiras de 31/12/21 – explica Cristiano Koehler.
De acordo com auditores ouvidos pelo NP, o ideal para o Palmeiras era contar com uma das ‘Big Four’: Delloite, PricewaterhouseCoopers (PwC), Ernst & Young (EY) ou KPMG. O único clube brasileiro a ser auditado por uma dessas companhias é o Flamengo.
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