Palmeiras e Puma encontraram uma nova forma de ampliar as receitas com as camisas históricas do clube. Foi assim no ano passado com o modelo comemorativo dos 70 anos da conquista da Copa Rio e isso se repetirá na semana que vem com a peça dos 80 anos da Arrancada Heroica.
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Clubes e fornecedoras de material esportivo têm o hábito de resgatarem a história em camisas de linha e o Palmeiras expande isso ao criar mais uma camisa, além dos três uniformes tradicionais usados na temporada. A exclusividade para o Avanti também é uma boa ideia, afinal o sócio torcedor do Palmeiras tem poucos atrativos nos planos além do objetivo óbvio que é a compra de ingressos.
O problema está na execução de tudo isso. Limitar a 15 mil peças é ignorar um sexto dos clientes que contribuem mensalmente com o clube. Lançar uma camisa no “Dia do Palmeiras” para poucos palmeirenses não é oferecer uma oportunidade, mas frustrar grande parte daqueles que estão com você. Uma alternativa, por exemplo, seria usar o número 80 por conta da data e disponibilizar 80 mil peças.
A atual direção do clube tem como meta superar os cem mil sócios adimplentes, algo que não acontece há mais de sete anos. O esforço para atrair novos torcedores é a porta de entrada para ter o cliente e é preciso dar atenção para que ele siga com você ao longo do tempo. O pós-venda é crucial.
A busca incessante para alcançar os três dígitos no Avanti precisa vir acompanhada de estrutura para da suporte. As boas ideias precisam ser executadas pensando exclusivamente no cliente, sem que ele precise ficar uma hora para adquirir uma entrada para um jogo importante ou numa disputa para ter uma camisa histórica na coleção.