O Palmeiras, historicamente, nunca teve o selo de um clube formador de atletas. É raro lembrar de algum jogador que tenha saído da equipe para algum centro importante do futebol europeu por um preço razoável.
Vagner Love, por exemplo, deixou o Alviverde em 2004 no meio do Campeonato Brasileiro e com o time bem na competição, para atuar no possante futebol russo. O Palmeiras de antigamente não perdia a “grande” oportunidade de negociar seus atletas. Era fácil chegar, pagar e levar.
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A mudança de postura a partir de 2015 rende o segundo grande fruto da reestruturação das categorias de base. Gabriel Jesus foi o primeiro. Por um valor acima do normal para o histórico palmeirense, rumou à Inglaterra. A negociação, porém, não trouxe a chancela de um exportador como Santos, São Paulo e Flamengo fazem com as suas formações.
Endrick, sim, muda este cenário. Uma venda além do valor da multa rescisória para o principal clube do mundo mostra ao mercado que não será simples chegar e tirar os seus principais garotos.
O discurso é ratificado por João Paulo Sampaio, diretor das categorias de base. Em entrevista ao NOSSO PALESTRA nesta quinta-feira (15), ele projetou novas vendas no futuro para uma geração talentosa que começou a ser semeada há quase uma década.
O Palmeiras precisava de uma venda como a de Endrick. Mais do que a ótima condição financeira, é um aviso para o mercado de que o Maior Campeão do Brasil tem jovens valores que não valem qualquer trocado.
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