O Palmeiras concluiu, nesta quinta-feira (15), a venda de Endrick ao Real Madrid. Ao todo, a operação custará € 72 milhões (R$ 404 milhões na cotação atual), dividida em: valor fixo, metas esportivas e taxas para pelo clube merengue ao governo espanhol.
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A quantia inicial da transação é de € 35 milhões, somada a € 25 milhões em objetivos; mais € 12 milhões em impostos. Embora o segundo valor seja variável, com base no cumprimentos dessas metas, elas não passam de um artifício para driblar o fair play financeiro.
Isso ocorre, porque essa parcela condiciona um montante próprio sobre as metas e, assim, não incide sobre a transação. Desse modo, o valor da venda de Endrick registrado pelos clubes permanece dentro da faixa permitida pela Fifa para o Real Madrid.
O Palmeiras, por sua vez, fica resguardado porque os objetivos esportivos são consideravelmente simples de serem batidos pelo jogador. Parte deles, inclusive, são referentes à participação do jovem atleta ainda no Brasil, a fim de mantê-lo ativo antes da transferência em definitivo.
Apurou também a reportagem do NOSSO PALESTRA, que o Alviverde receberá 60% do valor entre 2023 e 2024. As parcelas serão distribuídas ao longo desse período e complementadas após a ida da joia palmeirense à Espanha.
Considerado positivo para ambas as partes, o Verdão fechou o negócio com plena satisfação de todos os envolvidos. O clube alcançou o preço estabelecido na multa rescisória do atacante, sem se desgastar nas tratativas. Isso também agradou ao representantes do jogador e à sua família.
Promovido ao profissional do Palmeiras na última temporada, Endrick se reapresenta na Academia de Futebol com os demais jogadores do elenco no dia 3 de janeiro. Nessa data, a equipe de Abel Ferreira dá início à pré-temporada de 2023.
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