O Palmeiras terá contra o Boca Juniors, nesta quinta-feira (28), uma combinação de uniforme que traz boas recordações para o torcedores, especialmente quando o uniforme tradicional é acompanhado de meia branca, como será no jogo de ida disputado na Bombonera.
Responsável por sugerir o uso da peça há 30 anos, antes do segundo jogo da final do Campeonato Paulista de 1993, Robério de Ogum acredita que o meião branco se tornou uma espécie de talismã para o Palmeiras, especialmente em jogos decisivos. Além disso, o vidente fez uma revelação que, além da meia, a camisa escolhida para a partida que findou o jejum também passou por mudanças.
– Quando tínhamos perdido o primeiro jogo, era a chance de voltar a vencer. O Palmeiras mandou para minha casa o uniforme que seria usado na partida final. Ao receber as peças, não senti muita força e energia na camisa de manga curta e nas meias verdes. Por isso a sugestão de mudar. Se você lembrar bem, o Palmeiras entrou naquele 12 de junho de camisa de manga comprida. A meia branca ficou para a história, mas houve uma mudança também naquela camisa listrada. Como não deu tempo de eu rezar as camisas, rezei somente as meias. Além disso, na véspera do jogo fui até a concentração do Palmeiras para também rezar a roupa que o Vanderlei (Luxemburgo) iria usar no sábado. O time se iluminou muito – comenta Robério de Ogum ao NOSSO PALESTRA.
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Logo depois da declaração sobre 1993, Robério interrompeu a conversa e pediu para que a entrevista fosse retomada depois de 20 minutos. Ele explicou que o Senhor Ogum havia o chamado. Após meia hora, o papo foi retomado e o vidente entrou direto em um assunto que não havia sido mencionado.
– Presta atenção no que eu vou te falar. O plano espiritual me mostra que se o Palmeiras passar pelo Boca Juniors, que eu acho difícil, pode reforçar isso. Mas se essas meias brancas, jogadores e comissão técnica tiverem muito afinados, passa e tem uma chance muito grande se tornar campeão do mundo porque vai pegar uma energia muito grande – diz Robério, antes de seguir no tema:
– O Boca é o adversário mais complicando olhando espiritualmente. É um time que pelo tamanho da guerra pode desequilibrar o Palmeiras em termos de concentração e de harmonia. Eu acho que é o adversário mais difícil que o Palmeiras tem para chegar no Mundial, sob o ponto de vista espiritual.
De acordo com Robério, é importante ter concentração máxima, vibrar muito e rezar as meias, como aconteceu há três décadas. O vidente ainda explicou sobre a coincidência de o Palmeiras usar o uniforme tradicional novamente em um confronto decisivo, assim como ocorreu em 12 de junho de 1993.
– Este ano, depois de 30 anos, que olhei espiritualmente e acontecer o que aconteceu quando eu acertei o resultado do jogo (segunda final de 1993), número de jogadores expulsos, uniforme… Hoje, quando vinha falando com você, te dando a entrevista e o Senhor Ogum cortou a nossa conversa, eu tive a mesma sensação de 30 anos atrás. A mesma! É muita coincidência o Palmeiras voltar a jogar de meia branca amanhã (nesta quinta-feira) – finaliza.
Há pouco mais de três anos, antes da final do Paulistão quando Luxemburgo era o técnico, o NP também conversou com Robério sobre as meias brancas e ele, durante a conversa, destacou a força espiritual de Patrick de Paula, até então em sua primeira temporada no profissional. O volante foi o responsável por bater o pênalti decisivo que garantiu o título sobre o rival.
Naquela oportunidade, o Palmeiras também tentou entrar em campo no Allianz Parque de meia branca para o segundo jogo por serem os mesmos rival, técnico e dia da semana, como em 1993. Por conta de algumas burocracias, não houve tempo hábil para a mudança.
De meia branca e pronto para a “guerra”, o Palmeiras encara o Boca Juniors na Bombonera nesta quinta-feira (28), às 21h30 (de Brasília). O jogo da volta acontece no Allianz Parque, dia 5 de outubro também no mesmo horário.