Abel fez até relatório, falou em coletiva, falou pros pássaros do CT, gritou pra lua, escreveu um bilhetinho com letras douradas num papel bonito, mas não foi atendido. A torcida, depois de certo tempo, fez até promessa pra Deus em busca de ser ouvida, mas, advinhe? não foi. O Palmeiras vai para a segunda metade do ano com a claríssima necessidade de ter um goleador.
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A escolha do Palmeiras é por não atender. Acredito eu, com bons argumentos pra isso, que a motivação é política, de não fazer quaisquer movimentos de impacto até o fim desta gestão que já olha enamorada para sua reta derradeira. Faltam meses, dias que podem trazer o tri da América e o décimo primeiro nacional, mas eles não parecem exatamente envolvidos nisso. Vivem férias prévias.
Sendo assim, Abel precisa de eximido da culpa quando não forem capazes de colocar a redonda no gol. O jogo do Cuiabá, por exemplo, com oitenta e nove finalizações erradas precisa ser assinada pela escolha diretiva do Verdão, que assumiu Deyverson como opção e renegou a realidade. Toda atitude tem consequências e elas precisam ser assinadas por seus responsáveis.
Não, é claro que o treinador tem a culpa de outros dois mil problemas que vão aparecer. Ele é quem deve achar soluções, mas ainda não é o Aladin fazendo traquinagens mágicas para transformar inimigos das redes em par perfeito do gol. Trabalhar é a tarefa, milagre é coisa de Deus. Abel já carregou o elenco a coisas enormes, mas tá longe de ser Noé.
Que pena que a escolha tenha sido pelo caminho mais difícil. Eu sou um romântico do meu lado torcedor e acredito um milhão e meio por cento que o Verdão será dono da América. São 270 minutos para a manutenção da glória eterna, mas, infelizmente, sou menos tonto que outrora. Vencer com ao menos um goleador novo seria mais fácil do que sem. Dava pra ter trazido.
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