As infelizes declarações de Leila Pereira mostram que ultimamente não são somente os valores que assustam no Palmeiras, mas também as entrevistas da presidente. Selecionar convidados e duvidar das perguntas não combinam com quem tem no discurso a palavra “transparência”. Uma jornalista sabe que a verdade e a informação correta são inegociáveis.
Leila Pereira e suas empresas chegaram ao Palmeiras em 2015. Portanto, não estavam presentes no difícil ano do centenário do clube quando um palmeirense verdadeiramente reconhecido ocupou o posto e iniciou a reconstrução de um time perto da falência após a péssima gestão de um aventureiro. Uma pena que um capítulo tão triste de entrevistas desastrosas do “Tiorone” se repita com a “Tia Leila”.
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Informar equivocadamente sobre o rebaixamento, é não conhecer o sistema de disputa do torneio nacional em vigor há duas décadas e, inclusive, vencido pelo Palmeiras no último ano. A busca consecutiva só não será possível pela acomodação e incompetência do planejamento para 2023.
É preciso ter certeza também quando se acusa alguém dos atos condenáveis às lojas da patrocinadora e aos muros da sede social, constantemente alvos daqueles que não merecem vestir verde. Generalizar é um caminho complicado, ainda mais quando se usa palavras fortes como “câncer do futebol brasileiro”. Foram quase oito anos de convivência com as pessoas que hoje são chamadas assim. Por que só deu para perceber quando já se estava no poder?
A presidente de um clube, fundado há 109 anos, deveria saber que as conquistas são muito maiores do que os momentos de instabilidade, por mais que eles aconteçam. Porém, pela primeira vez uma mandatária máxima espera que ele vá para a segunda divisão após a saída dela, condicionando que o futuro ou futura administradora precise seguir à risca o que ela tem feito com se fosse algo perfeito.
O Palmeiras viverá muito bem sem Leila Pereira, por mais que seja difícil para uma bilionária entender que o dinheiro pode, sim, pagar pizzas para alguns, mas não se consegue comprar quase 20 milhões de pessoas.
Para quem gosta tanto de falar em dinheiro, que tal apostar sobre o futuro do Palmeiras? Leila Pereira precisa muito mais do Palmeiras do que o clube dela. Quando sair, daqui a um ou quatro anos, quem voltará à segunda divisão do reconhecimento será Leila e suas empresas, como sempre foi.