Ano passado a desculpa foi o sorteio. O time claramente teve sorte. Não tem como o Palmeiras ser campeão goleando nas oitavas, quartas e semis – contra Delfín, Libertad e River Plate – se não é sorte. A chave tava muito fácil. A final foi mal jogada. Para o futebol foi ruim a vitória do time italiano comandado por português. Falas, falas e falas. Mentiras, mentiras e mentiras.
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Nunca pararam de atacar. Oportunismo nos momentos de dificuldade. Mundial sete dias depois da maior conquista dos últimos 20 anos virou vexame. Títulos de pré-temporada perdidos foram motivos de críticas. Tratavam como se valesse o Brasil, o continente, ambos conquistados há poucos meses.
Batiam e batiam. Mas haviam de se calar. Um sorteio difícil. Desta vez, não tinha nem como dizer o contrário – apesar da tentativa de alguns perdidos. Ia ter Galo, São Paulo, Flamengo pela frente. Alguns dos principais times do Brasil, que tinham tudo para dificultar, e muito, a vida palmeirense que buscava defender aquilo que era seu.
São Paulo ficou pra trás com show e goleada. O rival era o semifinalista para muitos. Afinal, Crespo perdia, mas perdia bonito. Por isso é melhor que Abel, que ganhava (muito), mas “feio”. Ganhava jogando com uma estratégia que não era agradável aos olhos, mas ao coração (dos que o possuem). Ganhava como ganhou. Brilhando, fora o baile. Com uma estratégia impecável e desempenho sem igual.
O mesmo com o Atlético-MG. Era óbvia a classificação mineira. O time investiu, tava voando. Abel? Só sabe defender. Não sabe nada. Mas mal sabiam que defender era o suficiente. Bastou não sofrer gols no Allianz. Marcar só um no Mineirão. Um time que soube jogar com o regulamente, com o adversário. Foi perfeito. Irretocável. Despertou o ódio nas veias daqueles que torcem contra apenas por não gostarem da cor que corre nas veias palestrinas.
Chegou à final com méritos e méritos. Estratégias e um plano. Daria a vida para ser campeão. Era a torcida em campo pela Obsessão da Glória Eterna. Que já era nossa. Que só poderia continuar do maior, do que tem mais tradição e passado na competição. Para ser, também, o que tem mais títulos.
O poderoso Flamengo seria o adversário. E que adversário. Um dos melhores times do Brasil, com jogadores extra-classe (melhores que os nossos, inclusive). Com treinador que, também, é campeão de Libertadores. Que não chegou onde chegou à toa. Que era já o campeão. Não tinha como.
Talibel Ferreira, o terroista da bola, ganhar essa? Seria um desastre! Como pode um time ganhar jogando assim? Mais vale perder com a bola nos pés. Isso sim que é bom!
E ganhou. Sem a bola, mas com o jogo debaixo dos braços. Uma exibição quase perfeita. Com escolhas questionáveis que deram certo. Que mudaram o time. Que trouxeram a loucura para dentro do gramado. A loucura característica do palmeirense. Do Palmeiras.
Para calar todos aqueles que muito falaram, mas não falaram porra nenhuma.
Que ignoraram o campo e falaram com base no nada. Que deram como vencido o maior das Américas – com um dos melhores treinadores que já passaram pelo clube centenário.
A essas pessoas, CHUPA!
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