Já dizia Elis, há tantos anos e em época sagrada da Academia que saudamos ainda hoje: “Somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.
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É simples assim. A vida passa de pai para filho. Ou mãe para filho. Ou para filha. Tanto faz. Não é o DNA ou um título de nobreza antiquado. O amor. A paixão. Os interesses. O sangue que não é azul, mas verde. Como a grama. Como a América. Como os títulos.
Essas coisas acontecem assim, sem mais, nem menos. A paixão pelo maior do país, ou do continente, que cresce como as pernas, braços e cabelos. Se desenvolve junto do nosso corpo e toma conta, numa quase protocooperação. Com tanta glória e comemoração, mas sabendo que tudo pode mudar e o sofrimento se tornar inevitável.
E com a história contada antes de dormir, ou acompanhada pela televisão ou estádio, os ídolos continuam os mesmos. De Dudu a Dudu. De Leão a Marcos. Weverton. E… Prass! Todos que passaram e que ainda passarão. Admirados por olhos antigos e jovens, que, aos poucos, entendem o que é ser Palmeiras.
De dia em dia, semana em semana, crescem para compreender a sensação impossível de descrever e tão bem descrita por Joelmir. Aos poucos, chegam perto do sentimento máximo do palmeirense. O receio constante, a corneta eterna e o orgulho máximo que um ser humano pode experienciar.
Com as palavras de Abel Ferreira, os pequenos se aproximam dos pais e mães. Com os dribles de Dudu, criam carinho pelo jogo e zoam os amigos fãs dos jogadores adversários. Com os gols decisivos de Breno, Deyverson e companhia, puderam gritar campeão pela primeira, segunda ou milésima vez.
Ninguém pode prever como serão seus filhos. Mas se pode torcer. E ensinar.
E se Renato soubesse um pouco mais, seu filho teria nome de Santo: Marcos.
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