João Sundfeld: 'É só o começo'

Em 2016 o Palmeiras foi campeão brasileiro. Em 2018 de novo. Na época, o feminino nem existia no clube. Era história pra contar – e pouca história. Em 2019, o projeto retornou.

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São só dois anos e, mesmo assim, as meninas já fizeram história. Final de Brasileirão, classificação inédita pra Libertadores. Um time que teve de crescer, aprender a jogar sem uma jogadora responsável por mais de 20 gols na primeira fase.

Um time que demonstrou força. Perdeu e goleou nas quartas. Venceu e goleou na semi. Ficou invicto na primeira fase e, mesmo assim, não chegou nem perto de ser favorito.

Foi enfrentar um rival hegemônico, atual campeão. Projeto que vem de anos, de títulos e investimento. Davi contra Golias. Um poder estabelecido e um que surge aos poucos.

A derrota é sentida, não é motivo de felicidade. Lágrimas saem e é compreensível. Decepção de quem sabe que podia mais, mesmo entendendo a dificuldade da tarefa.

A trajetória, porém, é pra se orgulhar. É o início de uma história que pode ser muito vitoriosa. Um elenco jovem, um time novo, um desejo comum. 

A história foi feita. O final ainda está distante.