13 de junho de 2001. Palmeiras 2 x 2 Boca Juniors. Semifinal da Libertadores. Após os pênaltis, 14 de junho. Meu aniversário de sete anos.
O jovem palmeirense naquele momento não queria celebrar. O seu time havia acabado de ser eliminado pelo Boca Juniors. Naquele momento, o pequeno Léo não sabia, de fato, a dimensão daquela derrota. Apenas sentia a dor de ver seu time perder. O bolo, do Palmeiras, já não fazia mais sentido.
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Piquerez projeta partida contra Boca Juniors
O sentimento de tristeza pairava sobre a sala de TV da casa daquele que me fez palmeirense: meu avô. Aquele que me ensinou o amor pela Sociedade Esportiva Palmeiras, em uma cama de hospital, faleceu dias após a eliminação de 2018. Maluquices da vida.
Pra mim, o Boca Juniors não é apenas um rival. São marcas deixadas pela história e um sentimento de vingança alimentado ano após ano. Deixar de lado as lembranças ruins causadas pelo time argentino para dar lugar a um sentimento de felicidade.
E olha o destino, mais uma vez, aprontando das suas. Neste 5 de outubro, estarei torcendo, trabalhando e falando, para aqueles que não querem sentir aquilo que senti por algumas oportunidades.
O dia é hoje. O dia da libertação de um fantasma pra mim e pra todos os palmeirenses. Cada um lembra onde viu, como sofreu e o sentimento guardado há anos no peito. Só nós podemos superar. Só esse Palmeiras pode superar. E tem que ser hoje. O fantasma veste azul. E nós estamos preparados para pintar de verde e branco mais uma vez a América. A LIBERTADORES nunca precisou ser tão LIBERTADORA para nós.