Endrick, chorei assim quando tinha a sua idade. Quando o Palmeiras era líder do SP-84 e se perdeu quando teve o doping do Mário Sérgio. Vimos o Santos ser campeão contra o Corinthians. Nem o título decidimos por pontos corridos.
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Então, desde os meus 9 anos a gente não era campeão. Hoje, desde abril não somos bicampeões estaduais. Desde novembro não somos o que ninguém foi mais. Aliás, ainda somos campeões brasileiros. E ainda podemos fazer “13 finais – parte 2” para manter o Brasileirão.
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Pena que não poderemos te manter em menos de um ano. Pena que o Abel não te escalou mais vezes. Pena que a direção não te deu mais uns dois reforços mais cascudos. Pena que ninguém antijoga e ganha da gente como o Boca. Pena que Abel não admite que ele também erra. Pena que tem gente que não admite falha de nenhum treinador. Pena que tem gente que quer mandar embora um dos melhores treinadores da nossa história.
(E muita pena de quem fala que ele perdeu duas Libertadores em vez de enaltecer que ganhou duas e foi semifinalista em outras duas… Os enterraplanos da mídia).
Pena de quem acha que a vida é só ganhar. Mesmo ganhando tanto com o Palmeiras.
Endrick, você jogou parte do muito que sabe. O Palmeiras jogou menos do que pode. Vem jogando. Mas ainda está vivo. E muito mais vivo por esse suor e essas lágrimas de quem sente cada jogo.
Sinto muito. Mas me sinto melhor por esse sentimento, Endrick.