Esse acreditava no Navarro que começara o jogo artilheiro palmeirense na Libertadores pelos dois gols na Venezuela (o primeiro impedido). E terminaria os 8 a 1 contra o campeão boliviano como goleador do torneio. Com média de três gols por jogo. Parecendo o bicampeão da América, com média de seis gols por partida, em dois jogos com equipes alternativas de Abel contra dois dos piores times que vi na vida no torneio.
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As coisas não se excluem. O Palmeiras deu sorte no sorteio como deu azar em 1999 quando enfrentou Cerro Porteño, Olímpia e Corinthians na fase inicial. Vasco (campeão da Libertadores de 1998), Corinthians de novo, River Plate e Deportivo Cali. E foi campeão pela primeira vez – como mostro no meu novo documentário “1999 – A Conquista da América”.
O Palmeiras teve um caminho menos complicado em 2020. Tigre, Bolívar e Guaraní (que eliminara o Corinthians na fase preliminar). Delfín, Libertad, River Plate (já acabou o jogo de volta?) e o título no gol chorado no Maracanã.
Em 2021, o grupo era mais enjoado. E fora a derrota para o Defensa y Justicia com os reservas em casa, invencibilidade mantida como visitante contra Universitário e o Independiente del Valle (que eliminara o Grêmio na fase preliminar). Universidad Católica. São Paulo. Atlético Mineiro. Flamengo. Tão complicado que o palmeirense ressabiado só comprou ingressos pro Uruguai depois da classificação em Minas. Enquanto o rubro-negro entusiasmado pela ótima fase e pelos frágeis rivais já estava com a cabeça no Centenário.
Em 2022, a bola do time de Abel é a melhor em um ano e meio. Mas pode não dar tri que a América não conhece desde o Indepediente em 1974.
Futebol é isso. Um poker do Navarro que o Palmeiras não tinha desde 2011 com… Adriano. Não o imperador. Mas o rei do pop Michael Jackson.
Ainda quero um 9. Um 18, também. Enquanto curto o 29. E espero os 16 anos de Endrick.
Mas o que eu quero mais mesmo é que mais gente seja assim. Torcendo na arquibancada tendo certeza que Navarro é o cara. No meio de gente que chama Ademir da Guia de lento, Marcão de frangueiro…
Mas corneta sou eu.
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