Este é meu amigo Eliton Jones. Ele e a família moram em Itaquera. Ele é um vencedor. Não apenas pelo clube que torce. Mas por tantas viradas de jogos e de vida que superou.
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Eliton postou no Twitter esta bela foto de paixões de família. E recebeu manifestações tão preconceituosas e abjetas como a que ele e muitos pretos de todo o mundo há séculos sofrem. Mas muitas delas foram extensivas e ofensivas ao clube pelo qual torce. E eu também.
Alguns dos comentários que o post recebeu: “todo mundo sabe que a torcida do palmeiras (SIC) só tem burguês descendentes (SIC) de italianos”.
“Pouca coisa me deixa tão triste quanto negres palmeirenses, bagulho (SIC) não horna (SIC) não”.
“Os únicos torcedores dos (SIC) palmeiras pretos”.
É o preconceituoso em “defesa” (SIC) de uma causa humana e necessária há séculos. Perdida por arrotar outro tipo de preconceito xenófobo, generalista, baixo, apedeuta e enviesado.
São os sommeliers de sentimentos e bedéis de emoções que infestam a mídia e os modos e perdem as razões que teriam em causas importantes. Trocam as bolas e acabam trocando balas.
Força, Eliton. Que você sofre com isso em vários campos (até no nosso que também é preconceituoso, mas não apenas), eu sei. Mas sofrer por causa de seu coração, você não merece. Nenhuma família merece.
Os pretensos paladinos da diversidade e do respeito são apenas deploráveis censores de sentimento.
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