Na madrugada de 9 de maio de 2021, o pai de Filipe foi internado com COVID-19. Até o dia 16 ele ficou entubado. Filipe não só perdeu o chão. Perdeu o companheiro de Palmeiras. Ainda mais naquela sequência insana de quatro jogos em oito dias.
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“Nossa conexão é surreal. Vemos quase todos os jogos juntos. Meu melhor momento com meu pai é quando o Palmeiras joga. Nada mais importa. Só nós três juntos”.
O hospital ficava em outra cidade. Filipe viu os quatro jogos com o coração apertado. E apartado. Mas não partido. Ele tinha que contar ao pai quando ele voltasse todos os detalhes dos jogos.
“Eu sabia que o meu pai iria superar tudo isso. Não era só fé de filho. Era também a confiança que aquele Palmeiras do Abel me dava. Ele me ensinava a ser resiliente. A lutar até o fim”.
Como aquele time que no SP-21 parecia desenganado. Até que se classificou. E, no Dérbi em Itaquera, enfim jogou com os titulares.
Quando Luiz Adriano fez o segundo gol, Filipe recebeu no mesmo minuto a mensagem pelo celular do hospital. Boletim médico que dizia que o pai tinha sido extubado.
Logo voltou para casa. Juntos viram e viveram as conquistas. Sobreviveram ao River em 2020 e ao Galo em 2022. “Por tudo que sofremos na doença e a cada jogo, estamos cada vez mais juntos e resistentes. Como o time de Abel”.
Filipão, que não se perca pelo nome: um grande abraço ao seu pai Djalma neste dia. Uma homenagem do seu avô ao Djalma Santos.
Uma história que homenageia todos os palmeirenses. De filho para pai. E que merece ser contada logo depois de mais um Dérbi com vitória em Itaquera. No Dia do Djalma do Filipe.
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