Em termos de chances de gol (7 x 5 para o mandante), não foi um Choque-rei ruim. Em termos de emoção, foi um relax-rei. Jogo mais de pós do que de pré-temporada. Como ainda vivemos em São Paulo e em qualquer estadual com o calendário tão intenso quanto insano.
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O São Paulo ganhou mesmo um pontão no Allianz Parque usualmente inóspito. O aniversariante Rogério Ceni até teve bons momentos de relativo domínio na primeira etapa. Wellington Rato e David pelos cantos dando velocidade. Mas Calleri (e sobretudo Luciano), sono no ataque. Sem Pablo Maia (suspenso), com Méndez jogando menos do que na estreia, e Nestor sem luz, fora as bolas paradas como o clássico, pouco de animador. Ou animado. Mas com inegável potencial de crescimento na temporada.
O Palmeiras não se pode cobrar que tenha perdido dois pontos em casa. Onde segue há dois jogos sem gols – o que não acontecia desde dois clássicos em 2019. Mas também não sofreu gols. Muito por Weverton. Menos por questões coletivas. Pelo menos quatro vezes o São Paulo teve dobras pelos lados onde faltou recomposição alviverde.
Questões táticas e técnicas naturais para começo de trabalho de um time que errou muitos passes. E segue sentindo saudades de Danilo e Scarpa. Também da melhor forma de Veiga (que sente a longa inatividade). Da readaptação de Rony pelo lado. E dos gols de Endrick. Ainda que seja precipitado se cobrar só dele o que o Palmeiras não está produzindo.
Foi um jogo para esquecer. Mas um lembrete que ainda é preciso mais do Palmeiras pelo que é. E pelo que será. O São Paulo pode celebrar o empate. E algumas perspectivas mais interessantes em 2023.
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