Caiu meu dente antes de a bola rolar no Allianz Parque. Ainda bem que a queda não me impediu de comentar a semifinal da Libertadores pelo SBT. Mas meu sorriso não pôde ser tão aberto como de costume como jornalista. Nem teria (como tem sido usual como palmeirense) ele ficar tão aberto ao final do jogo emocionante como a classificação do Athletico. E triste pelo final do sonho do tri-tetra da Liberta.
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Sonho que, confesso, e falei muito por estes dias, não estava muito confiante que desde mais uma vez certo. Depois do melhor futebol do século palmeirense há algumas semanas, a equipe vem definhando. São mitos jogos duros e seguidos contra líderes. Também pela qualidade desse rivais. Tem a queda individual e coletiva. Alguns que chegaram e ainda não vieram.
Também tiveram arbitragens como a de hoje.
A bateria da máquina verde arriou. Como a do meu carro nesta madrugada chuvosa aqui no estacionamento do SBT. São 2h25 do Dia dos 200 anos da Independência e eu esperando o guincho para nos levar pra casa. Pensando se já vou direto ao dentista 24h. Ou se já levo o carro para o autoelétrico 24h. Ou vou tentar mesmo dormir sem pensar na infantilidade do Murilo. Do cartão que faltou ao Alex Santana. Do pisão no pé do Rony. Daquela bola que o Bento catou. Daquela que desviou no Piquerez e entrou. Do Pedro que não sairia muito “caro” se o Flamengo tivesse vendido…
Vou demorar pra chegar em casa. Demorar pra dormir. E hoje tem Champions na TNT. Vai ter Flamengo de novo finalista. Como o Felipão.
Todos tão futebol como é a vida. Um dia cheia de energia e luz. E no final desse mesmo dia sem bateria e energia.
A bola que era nossa não foi. Acontece nas melhores famílias. E a nossa vai ser sempre a campeã.
Não é mesmo toda noite que tem Breno Lopes. Deyverson. Abel. VAR trabalhando bem.
Tantos que tanto fizeram. E ainda fazem. E mereceram o apoio durante todo o jogo. E o canto final de quem sabe que não vai ter mais uma final. Mas tudo isso não tem fim. Vai ter um canto ainda mais forte.
É só mais um recomeço.
Vamos pra cima. Como vocês foram.
Lutem sem parar. Como vocês lutaram.
Amanhã a gente volta para te apoiar.
Mesmo se não sair o que ninguém mais foi neste país na história do torneiro – vencedor.
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