Abel Ferreira erra, acerta, ganha. Ganha de novo. Ganha mais uma vez. Perde também. Como já perdeu em tantas oportunidades. À beira do campo, é enérgico. Grita, esperneia, passa do ponto. Fica sentado, agachado e chuta água. Faz tudo e mais um pouco.
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Abel Ferreira é pessoa, é português e é profissional. Merece respeito por tudo que já fez, tudo o que fará e simplesmente por existir.
Acima de tudo, Abel Ferreira é ser-humano.
Antes de ser jogador. Antes de ser treinador. Antes de ser imigrante e antes de ganhar tudo o que ganhou. Abel nasceu, cresceu e aprendeu. E ainda precisa aprender muito mais – como eu, você e todo mundo.
Sendo único e sincero, Abel Ferreira incomoda. Deixa difícil para os rivais serem felizes. Ganha do Santos, do Corinthians. Elimina São Paulo na Libertadores e goleia em uma final histórica de Paulistão.
Para eles, só restam reclamações. Alguns, buscam a bola, como deveria ser. Outros vão por caminhos já conhecidos no código penal.
Afinal, xenofobia é crime. E não pode ser normalizada.
Abel Ferreira é português. Merda é quem acha isso ruim.