O Palmeiras se despede da temporada de 2024 neste domingo (8), contra o Fluminense, no Allianz Parque. Com uma remota possibilidade de conquistar o tricampeonato, o Alviverde precisa vencer e torcer por uma improvável derrota do Botafogo para o São Paulo, no Rio de Janeiro.
O ano tem tudo para terminar pela primeira vez sem um título de expressão desde a chegada de Abel Ferreira. O Palmeiras de 2024 passou longe da disputa nas copas do Brasil e da Libertadores e foi líder do Brasileirão em apenas uma rodada.
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O desempenho abaixo em campo contrastou com a vitória de Leila Pereira. O principal objetivo da empresária estava bem longe das quatro linhas. O “título” de Leila foi a reeleição para seguir à frente do clube por mais três anos, entre 205 e 2027. Uma conquista tranquila.
A continuidade no cargo é graças aos acertos da gestão, mas também passa pela maneira como trata os aliados. Leila conseguiu fazer com que pessoas próximas propagassem a ideia de que tudo o que é feito está perfeito. Em troca, garante mimos.
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Para qualquer opinião contrária, leva-se a ideia instantânea de terra arrasada: “Você quer ter o Palmeiras de 2012 novamente?”. “Olha como estão os nossos rivais. Querem ficar como eles com bilhões em dívidas e sem vencer nada?”.
É comum esse tipo de argumento dos aliados de Leila. É óbvio que ninguém sente saudade dos anos de sofrimento, porém é claro que em 2024 não correu tudo bem. Sem contar que os principais adversários, há anos, não são os rivais estaduais. Colocar o sarrafo lá embaixo é uma visão distorcida da realidade de quem briga por coisas grandes com o Palmeiras atualmente.
Os olhos da presidente estavam voltados para outra conquista, uma pessoal. Caso o Palmeiras termine sem a taça logo mais, Leila sai como a única vitoriosa de 2024 e com o objetivo dela alcançado.
