Nos últimos dias muito se discutiu sobre a permanência de Abel Ferreira no Palmeiras. O mundo árabe veio com o famoso “caminhão de dinheiro” em busca de tirar o português do comando do Verdão. Ainda não há propostas na mesa e Abel e sua comissão estao focados na reta final do Brasileirão. O time é líder da competição e só depende de si para faturar a 12ª taça nacional.
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Mas como que esses últimos jogos podem ser preponderantes para o treinador permanecer ou deixar o clube? Abel sempre foi um cara de palavra e sempre bateu na tecla de cumprir seu contrato (que vai até dezembro de 2024). Além das conquistas incontáveis, o português se identificou com o clube e como ele mesmo disse: “ser Palmeiras é um estilo de vida”. Por isso, não consigo imaginar que ‘Era Abel Ferreira’ terminará em quatro jogos.
Tudo pode acontecer. O Verdão pode ser campeão e isso pode ser que motive o treinador a seguir no cargo. Ou pode faturar o título e se despedir da família Palmeiras em alta (mesmo aquele que raramente esteve em baixa). É uma incógnita que só ele sabe a resposta.
Em meio aos boatos, o NOSSO PALESTRA apurou com pessoas próximas ao Abel de que o treinador não pensa nisso, mas que a proposta pode ser ‘gorda’ e isso pode balançar ele em decidir o que for melhor para sua carreira.
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Ele está saturado (e com razão) do futebol brasileiro. Mas aqui ele encontra o que mais gosta: ‘Competir’. Corre nas veias portuguesas uma gana por vencer, um sangue que pulsa por grandes conquistas. Isso ele não vai encontrar no futebol do Catar e ele sabe disso. Mas o calendário flexível e valores que sustentarão suas próximas cinco gerações (ou mais), a cabeça dele balança. É inevitável.
Por outro lado, a diretoria alviverde já trabalha em nomes a pedidos do treinador. Casos do volante Aníbal Moreno, recém contrado junto ao Racing e a renovação de Marcos Rocha, homem de confiança e peça-chave na espinha dorsal vencedora do Palmeiras. Com esse movimento já se iniciando, não consigo ver Abel ‘abandonando’ o projeto.
Reta final de Brasileirão e o Verdão só depende das suas forças para a conquista da 12ª taça. Não sei o que pode acontecer, sinceramente. Mas tenho o sentimento de que ele quer mais, mesmo com todas suas reclamações, ainda vejo seus olhos brilharem por essa ‘equipa’.
Me agarro nesse Abel competitivo e vencedor. Um homem de palavra. O maior treinador da história do Palmeiras! Fica, Abel…