Opinião

Opinião: 'Concorrência da camisa é alerta para escolha do patrocínio no Palmeiras'

Clube vive indefinição para escolha do fornecedor de material esportivo pelos próximos três anos. Marcas esperam retorno e relatam atraso de mais de uma semana para resposta

Foto: Divulgação
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O Palmeiras está em período de concorrência para a definição de quem será a responsável pelo fornecimento do material esportivo pelos próximos três anos. De acordo com as empresas, o retorno por parte do clube estava previsto para acontecer entre 29 de fevereiro e 1º de março, o que não aconteceu. Desde o preenchimento para participar do processo, não houve nenhum contato.

A questão envolvendo o tema liga o alerta para outra concorrência que acontecerá em breve no clube com a renovação de patrocínio para a camisa do futebol masculino. O atraso relatado pelas empresas é uma situação que coloca em xeque o departamento de marketing do clube. Ao não dar uma resposta dez dias depois do combinado é uma maneira ruim de começar uma relação ou até mesmo estender uma parceria que já existe e está no sexto ano.

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O fato de a presidente Leila Pereira ser interessada direta na escolha do futuro patrocinador é outro ponto conflitante. Quem garante a lisura da escolha se as empresas não têm o retorno no tempo estipulado?

No caso da camisa, o clube tem em mãos uma oferta melhor da Puma em relação a Legea e Adidas. Mesmo assim, o processo se arrasta por conta de poucos que desejam o retorno da concorrente alemã e intensificam as conversas para que a empresa cubra a oferta da atual patrocinadora, 25% maior do que ela paga atualmente.

O Palmeiras diz estar em processo de estudar as propostas enviadas e não confirma os prazos citados pelas marcas para uma definição. O clube entende ainda que é uma decisão importante que precisa ser tratada de forma técnica e criteriosa. A decisão final será da presidente Leila Pereira.

Assim como a decisão da fornecedora, quem irá estampar a marca em 2025 passará pelo crivo da presidente, uma das partes interessadas. A nova concorrência deve ser realizada no segundo semestre e o acontecido agora serve de aprendizado para que a próxima seja mais transparente, como deve ser.