O torcedor do Palmeiras presente na Arena Barueri, na última quinta-feira (8), na vitória sobre o Ituano, voltou no tempo e relembrou momentos sombrios que deveriam ser apagados da memória. O período nômade, com pouca torcida, torneio pouco atrativo e com discurso de “bom e barato” do treinador.
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O Alviverde contou com menos de nove mil presentes no estádio administrado por uma das empresas da presidente Leila Pereira e teve um lucro de R$ 34 mil, valor irrisório se comparado aos valores arrecadados no período do Allianz Parque. Para efeito de comparação, em 2023 a renda líquida média foi de R$ 1.767.296,80. Considerando-se somente os cinco jogos em que o time precisou sair de casa, o dinheiro livre de impostos foi de R$ 796.386,58, na média.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
A volta ao Allianz Parque é incerta e a presença em Barueri é certa, uma vez que outros estádios foram descartados pela atual diretoria. O prejuízo financeiro com bilheteria em 2024 é um fato e espera-se que esta conta não seja repassada para o torcedor no futuro, quando o gramado do Allianz estiver reformado e apto a receber futebol novamente. Por enquanto, o local está disponível somente para shows.
A solução precisa vir o quanto antes para evitar que o time seja nômade, como aconteceu durante a reforma e trouxe rombos esportivo e financeiro que o torcedor prefere esquecer. Outra situação está relacionada aos atletas contratados e foi exposta por Abel Ferreira na coletiva em Barueri.
O treinador português referiu-se a jogadores “bons e baratos”, expressão que traz ojeriza ao palmeirense e remete a um outro período triste da história do clube. Por mais que tenha limitações e dificuldades no mercado, é obrigatório qualificar o elenco com peças para brigarem pela titularidade. Das quatro contratações até o momento, somente Aníbal Moreno tem o perfil pedido, há tempos, por Abel.
A noite em Barueri foi a volta ao passado de um momento ruim que precisa permanecer distante.
