A expectativa pelo retorno de Dudu aumentou na reta final do mês de maio, quando o atacante entrou na etapa final do cronograma de recuperação para vestir a camisa do Palmeiras. Em pouco tempo, a vontade de vê-lo novamente em campo se tornou uma opinião dividida entre torcedores depois do imbróglio na negociação com o Cruzeiro.
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O Baixola já voltou a entrar em campo, mas nem se tornou algo relevante. A camisa 7, líder em vendas há praticamente uma década, parece ter sido dada a um mero coadjuvante. O retorno do Catar, em 2021, foi digno de contratação. Mesma expectativa, anúncio na madrugada e vídeo celebrando a chegada. Agora, uma relação estremecida por um negócio mal sucedido e um fico conturbado.
A recuperação de Dudu foi acompanhada de perto pelo departamento de comunicação do clube e estava previsto um conteúdo especial para celebrar o momento. Por motivos óbvios, tudo foi cancelado.
A imagem do atacante pode não ter ficada arranhada com parte da torcida. Mas a outra metade está com o pé atrás. A diretoria então, nem se fala. Dudu se tornou um coadjuvante negociável, tanto que uma troca com o Flamengo por Gabigol foi colocada na mesa por pessoas envolvidas no negócio, mas prontamente refutada pelo jogador palmeirense.
Patrocinadores do Palmeiras até chegaram a colocar Dudu como destaque em artes que antecedem os jogos depois da volta dele e houve o pedido do departamento de marketing pela troca. O clube nega que isso tenha acontecido.
A figura do símbolo da mudança de uma era e referência para uma geração de torcedores se desfez quando menos se esperava. Dudu tem um aliado para recuperar tudo isso: o tempo. O mesmo tempo que o colocou como um dos maiores do Palmeiras pode devolvê-lo ao mesmo posto de outrora.
Ele garantiu que dará a volta por cima na conversa em que teve com Anderson Barros, horas antes do anúncio feito pelo Cruzeiro. A concorrência interna, sem dúvida, é mais um desafio e quem ganha é o Palmeiras. A volta ao protagonismo só depende de Dudu e ele sabe disso.