O Palmeiras perde muito com a ausência de Dudu, mas pode voltar a ganhar por poder contar com uma verdadeira joia no elenco: Endrick. O garoto de 16 anos pode diminuir todo e qualquer prejuízo com individualidade e talento, basta que possa entrar em campo para mostrar aquilo que todos esperam – e que tem de sobra.
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O atacante talvez seja, hoje, a única peça que pode fazer o papel de ponta de velocidade ou até mesmo jogar o Rony para o lado para ser a referência, dando bem mais opções táticas e outras que ultrapassam a curva do “regular” no futebol. Abel deve ter outras cartas na manga, mas essa não pode faltar.
Empatado em número de gols com o camisa 10, com quatro cada um, e com mais que Flaco López, que possui apenas dois, a Cria da Academia tem números melhores em quase todos os quesitos, como por exemplo, tempo para marcar (116), porcentagem de finalizações certas (58,33%) e tempo médio para finalizar (38,75).
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Esses números não podem ser desconsiderados quando tudo que o Palmeiras precisa neste momento é de um jogador que desconcerte a defesa adversária e desequilibre as estatísticas, que chame a responsabilidade com a leveza de uma verdadeira molecagem, que tenha talento para tal.
Às vezes a hierarquia e a ordem das coisas podem ser colocadas de lado para darem espaço a um fenômeno natural que só precisa de mais chances para seguir acontecendo.
Aqueles que questionam seriamente a qualidade de um garoto de 16 anos que já provou muita coisa e que ainda tem muito a mostrar não enxergam o óbvio. Endrick só não voa se optar por cravar os pés no chão. Caso contrário, a prateleira dos que estão acima já tem um lugar reservado.