Estêvão é o ponto fora da curva do Palmeiras em 2024 e deve precisar de tratamento para dor nas costas depois de carregar o time inteiro durante toda temporada. O que ele fez e vem fazendo é digno de aplausos e ao mesmo tempo de preocupações para um clube que, mais uma vez, depende de um adolescente para ser feliz.
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Confira golaço de falta marcado por Estêvão em virada do Palmeiras
Um adolescente no sentido mais puro da palavra, diga-se de passagem, já que os traços fenomenais fazem com que todos esqueçam a pouca idade. A maturidade em campo, a criatividade, a raça em cada dividida, dizem muito mais que os dígitos 1 e 7.
Em meio a um time completamente monotemático e de pouquíssimos jogos capazes de encherem os olhos, Estêvão aparece como alento. Infelizmente, tem data de validade, já que o jovem já está vendido ao Chelsea, da Inglaterra.
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Aí, na despedida, todos os problemas individuais e coletivos do Palmeiras serão ainda mais evidenciados, já que por enquanto são ofuscados pelo brilho de uma joia que surge uma única vez a cada duas temporadas e, às vezes, dá sorte de se replicar seguidamente.
Estêvão carrega o time alviverde e não é exagero nenhum dizer isso. Dos 22 gols produzidos por ele no Brasileirão 2024, 13 foram para colocar a equipe em vantagem ou empatar a partida. Ou seja, 59% das bolas na rede em que o jovem esteve presente teve peso dobrado e/ou com caráter de decisão.
É gigantesco o que ele faz e é bom que ninguém duvide. Ele merecia o título. O restante precisa trabalhar dobrado para que Palmeiras retome o bom caminho que sabia exatamente como percorrer. Mas ele merecia. Infelizmente parece distante, mas, vai que o raio cai duas vezes no mesmo lugar, não? Ou melhor, vai que as costas sejam largas o bastante para que uma taça ainda caiba, não?