A estreia do Palmeiras na Copinha Feminina de 2024 acontece nesta sexta-feira (29) contra o Botafogo-PB, às 15h (de Brasília), no Estádio Conde Rodolfo Crespi, em São Paulo. O duelo é uma marca histórica para um clube com projeto vitorioso nas categorias de base masculina, mas que (ainda) precisa se consolidar no cenário de formação feminino.
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Pela primeira vez disputando a competição, o Palmeiras é cabeça de chave do Grupo C e encara o Botafogo-PB, o Minas Brasília-DF e o Flamengo-RJ. Está é a segunda edição da competição, que teve início na última temporada, em 2023, mas com ausência das Palestrinas.
No entanto, o torneio está longe de ter quantidade de jogos da Copinha masculina. Com 20 clubes divididos em cinco grupos de quatro participantes, o regulamento prevê turno único na primeira fase, onde se classificam os líderes e os três melhores segundos colocados. Nas fases seguintes os duelos acontecem em jogo único e eliminatório. A Copinha masculina, por sua vez, terá em janeiro 128 clubes espalhados por 32 chaves.
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Ainda que exista uma grande desigualdade, o passo é importante para a modalidade e principalmente no projeto de renovação do futebol feminino brasileiro. Apesar das desigualdades existentes em infraestrutura, visibilidade e investimentos no futebol feminino, iniciativas como a participação de clubes em torneios de base são fundamentais.
Torneio como este ajudam não somente a revelar novos talentos para o Palmeiras e o Brasil, mas consolidar projetos de formação jovens, como do próprio Verdão, e fortalecer a modalidade no Brasil. Esses passos, ainda que iniciais, são essenciais para reduzir as disparidades e promover a renovação do futebol feminino no país.
Falando somente do Palmeiras, que essa seja apenas a primeira de muitas edições com a presença das Palestrinas na Copinha Feminina. A caminhada até a consolidação de uma base forte pode ser longa, igual o time masculino superou em um passado, mas cada passo dado é um avanço para o clube e para a modalidade como um todo.