Peço licença aos amigos palmeirenses desse site para falar um pouco de Seleção Brasileira. Como o Verdão, líder do Brasileirão, está sem jogar por conta da data Fifa, gostaria de expressar minha indignação com os que vestem a camisa que já foi a mais pesada entre as seleções.
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Há aqueles que se apegam no “futebol pentacampeão” e na “camisa mais pesada”, mas isso é uma grande falácia e um discurso para tentar justificar o futebol abaixo da média dos últimos anos da nossa “amarelinha”. Um fiasco. A derrota inédita diante da Colômbia escancarou isso.
Posso ser considerado um saudosista porque cresci vendo os melhores defensores, meio-campistas e atacantes de todos os tempos da nossa seleção. Para uma pessoa que viu uma linha de defesa composta por Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos dá arrepios em ver Lodi, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Emerson Royal. É de uma tristeza enorme…
Claro que a Seleção vem passando por reformulações e a nova geração está aí. Mas não consigo enxergar esses jovens campeões do mundo, não vejo vontade, e principalmente, não vejo respeito à essa camisa que já foi de muitos craques brasileiros.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick entra contra Colômbia e estreia pela Seleção Brasileira
Já igualamos o maior jejum de títulos de Copa do Mundo do Brasil. Depois do tri na Copa de 70, no México, a Canarinho só voltou a levantar a taça mais cobiçada em 24 anos, na Copa do Mundo de 94, nos EUA. Chegaremos em 2026 novamente com um hiato de 24 anos entre um título e outro.
A “geração Neymar” acabou. Faliu. Com um grande craque que prefere outros holofotes do que àqueles que iluminam os 120m por 90m de um campo de futebol. Ele tinha tudo para conduzir os brasileiros ao sonhado hexa, mas as polêmicas e a falta de protagonismo com a bola no pé, o afastam cada vez mais desses objetivos.
Minhas esperanças estão na geração seguinte. A “geração Endrick, Vitor Roque e Luis Guilherme” se mostra mais focada. Podemos ver isso com o plano de carreira traçado pelo staff de Endrick que tem como exemplo a péssima gestão feita na “marca Neymar Jr.”. Ao que parece, o grande objetivo do jovem do Palmeiras é resgatar o orgulho de ser brasileiro, ser ídolo nacional e de focar-se apenas no que realmente importa: bola no pé.
Espero que esses expoentes garotos que estão surgindo, recebam oportunidades e que sejam os grandes comandantes rumo ao protagonismo mundial. Porque hoje o discurso do “futebol pentacampeão” não cola mais. Ninguém mais teme a Seleção como antigamente, pois então que Endrick, Luis Guilherme e companhia voltem a aterrorizar adversários com sua irreverência e qualidade ímpar.