O Palmeiras tem dez partidas como mandante na temporada de 2024 e precisou sair do Allianz Parque em metade delas. Contra o Internacional, na próxima quarta-feira (17), mais uma vez Barueri será a alternativa por conta de shows na casa alviverde.
Além disso, os duelos contra Athletico e Vasco, nos dias 12 e 26 de maio, respectivamente, também já foram confirmados para o estádio administrado por uma das empresas da presidente Leila Pereira. Contra os cariocas o Verdão vai igualar a temporada em que mais precisou sair do Allianz: oito vezes. Em 2019, porém, isso ocorreu entre janeiro e dezembro. Desta vez, em cinco meses.
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Atuar em casa tem sido luxo para a equipe de Abel Ferreira e o técnico destacou a falta de público na vitória sobre o Liverpool, no primeiro jogo como mandante na Libertadores. Foram 28.365 torcedores para uma renda de R$ 2.820.210,00, com tíquete médio de quase R$ 100. Um valor muito acima para quem, em um jogo antes, tinha pagado, em média, R$ 126 para estar na final do Paulistão.
Sem dúvida, a escassez de jogos no Allianz Parque traz prejuízo financeiro, porém a diretoria do Palmeiras precisa estar ciente de que amenizar isso cobrando mais caro afasta o torcedor. Já é complicado contar com os palmeirenses em Barueri por conta de todo o deslocamento. Cobrar caro quando tiver sua casa à disposição também significa afastar o torcedor, com exceção de decisões, como diante do Santos.
A projeção proveniente de receita com bilheteria para 2024 é de R$ 47,1 milhões. Até o momento, após dez jogos, foram arrecadados pouco mais de R$ 11 milhões já descontando os impostos. Ano a ano, o Palmeiras tem batido recorde e o valor de 2023 foi de R$ 65,3 milhões de renda líquida em 37 compromissos como mandante, mas só cinco deles aconteceram distante do Allianz.
As seguidas saídas de casa dificultam que essa quantia seja repetida neste ano, mas olhar para os números sem focar no torcedor não é o melhor caminho. Até Abel Ferreira já percebeu isso.