A política do “Pão e Circo” aconteceu durante o Império Romano e tinha como principal objetivo acalmar a população, na grande maioria plebeus, evitando embates políticos que aconteciam contra o líderes do império, promovendo grandes eventos e banquetes além da distribuição de alimentos para populares.
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Leila Pereira distribui presentes antes da partida contra Atlético-MG
Vamos voltar no tempo, mas não muito longe. O pão virou pizza. O circo eram festas, viagens, benefícios. Clube Social do Palmeiras, a nova Roma. As falas, todas populistas. A ação não era pra acalmar o povo, mas sim para chegar ao topo.
O que vimos nesta quinta-feira, no Allianz Parque, foi muito pão e pouco circo para os mais de 27 mil torcedores que estiveram presentes. Registros das redes socias, mostram uma populista e “aparentemente” espontânea distribuição de presentes para torcedores, indicando uma tentativa de acalmar, pelo menos alguns, quem poderia se revoltar contra quem atualmente comanda no Palmeiras.
O circo, porém, não aconteceu. Uma atuação desastrosa de um elenco esfacelado. Abel Ferreira, mesmo longe da beirada da campo foi, há bastante tempo, jogado aos leões para que os torcedores tentem esquecer os reais problemas presentes na sociedade – Esportiva Palmeiras – .
Apesar da clara tentativa, o pão não foi suficiente. “Aquele 1% da torcida”, logo após o apito final, se revoltou contra aquela que tentou acalmar os ânimos. Não conseguiu. O pão já não alimenta mais. E neste circo, o palhaço sou eu, você e todos que acreditaram que seria diferente.