Toda história que se preze conta com momentos bons e ruins. Um verdadeiro autor sabe como desenvolver situações e relações entre personagens, indo do puro êxtase até a angústia difícil de ser sanada. O Palmeiras é um pergaminho que se descobre como morada de inúmeros caricatos que podem ser denominados de Caim, mas de um só Abel.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
Desde os primórdios da humanidade, ninguém conseguiu a façanha de ser completamente perfeito. Abel nunca fez questão de tentar. Sempre foi real, nunca se escondeu atrás de mentiras. Sempre se entregou de corpo e alma, mesmo que o corpo às vezes ficasse inquieto e a alma repleta de insatisfações.
Sempre ofereceu que tinha de melhor, com o coração voltado ao Palmeiras, colocando este nome em primeiro lugar. Cometeu erros, insistiu em teimosias, mas como já foi dito: nunca fez questão de ser algo impossível. Sempre foi Palmeiras.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Torcida do Palmeiras protesta contra Leila Pereira e Anderson Barros antes de clássico
Caim, por outro lado, se acostumou a oferecer somente aquilo que lhe restava. Passou a ter atitudes voltadas contra o que seria o bem maior para todos. Vestir, de fato, o manto, virou uma formalidade, um ato sem importância.
Em um momento conturbado, resolveu amarrar uma pedra chamada “culpa” nos pés do “irmão” e o jogou aos leões. Fez com que ele assumisse toda a responsabilidade por algo que só possui uma parcela. Fez com que Palmeiras fosse tomado por uma ira e descontasse em quem menos deveria.
Abel tem o sentimento palmeirense, Caim tem a malícia. Abel vive pelo ideal de todos, Caim pensa em si. Abel tem o coração voltado ao Palmeiras, Caim se voltou contra. É preciso que haja uma reconstrução dessa história que, até então, não aparenta ter um final mais feliz do que o começo.