O Palmeiras termina o ano de 2023 com dois jogadores contratados (Aníbal Moreno e Bruno Rodrigues) e um terceiro nome próximo de ser anunciado (Caio Paulista). O número já é maior do que os dois que vieram para a última temporada (Artur e Richard Ríos).
A vantagem até o momento para 2024 é que Abel Ferreira não perdeu nenhum titular, diferentemente do que ocorreu anteriormente quando precisou lidar com as saídas de Danilo e Gustavo Scarpa, pilares da equipe em 2022.
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Confira vídeo da chegada de Bruno Rodrigues ao Palmeiras
Abel poderá escalar na estreia do Campeonato Paulista os mesmos jogadores campeões há quase um mês no Mineirão. A diretoria tem colocado como prioridade renovar o vínculo de quem está no elenco e isso tem um custo alto. Ao mesmo tempo em que acerta ao se precaver do assédio com alguns, atrasa processos ao manter outros que já tiveram o ciclo encerrado, porém ficam por não terem substitutos.
O período de transferência é quando a diretoria tem a oportunidade de contratar atletas que podem passar a ocupar o espaço de quem fez muito pelo Palmeiras nos últimos anos. Mas o perfil operário de quem chega para compor elenco só aumenta a necessidade de manter os protagonistas.
Alguém acredita que Bruno Rodrigues, Caio Paulista e até Aníbal Moreno têm o perfil para se tornarem líderes algum dia? O Palmeiras contrata para compor elenco e isso também é caro, afinal só nos três nomes citados as cifras chegam perto de R$ 90 milhões.
Abel Ferreira gosta de atletas polivalentes e vai contar com reforços com essa característica quando voltar das merecidas férias. Pensando no agora, pode ser uma solução viável para quem tanto sofreu em 2023. Por outro lado, em um futuro próximo ele perderá Endrick e um substituto será necessário para que o erro com Danilo não se repita.
O Palmeiras mudou a sua postura no mercado desde a chegada de Anderson Barros, porém em algum momento precisará contar com profissionais que possam fazer a transição daqueles que vão sair. É um caminho natural e melhor passar por ele durante um período de conquistas, como o de agora.