O Palmeiras é do palmeirense e isso não se discute. Um time de futebol pode ter tudo: dinheiro, status, estrutura, títulos. Mas, se não tem a torcida, é somente um buraco vazio de um livro com páginas em branco. Espertos aqueles que sabem disso.
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Espertos aqueles que não brigam com os fatos, que sabem que tudo aquilo que fizeram importa, sim, mas o amor e a paixão alviverde ainda seguem acima.
Espertos os que se colocam nos devidos lugares. Que entendem o peso de uma caravana, de uma arquibancada lotada, de um dinheiro contado do ingresso, de um parcelamento brutal pelo ‘P’ no peito. De uma noite sem dormir e de um dia cansativo com a cabeça no Palmeiras.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Membros do Sevilla visitam estrutura do Palmeiras
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
O Palmeiras é dos palmeirenses. Quem gosta do Palmeiras são os palmeirenses. Todos eles, até porque não cabe a ninguém definir quem é de verdade ou não baseado em próprias expectativas e deduções, além, é claro, do próprio orgulho.
O torcedor depende do clube, dos jogadores que ali estão, da comissão técnica, da diretoria, de tudo aquilo que pode ser proporcionado, mas o clube e todos os envolvidos dependem muito mais do torcedor para conquistarem tudo isso.
Sem o torcedor não há futebol, não há alegria de um título e nem a tristeza de um quase. Desde que o mundo é mundo ele gira com o impulso de um grito bem dado em um estádio lotado.
Sem o palmeirense, não há Palmeiras. Sem algum jogador, segue havendo. Sem algum membro técnico, de diretoria, ou qualquer outra coisa, segue havendo. Pessoas passam, o Palmeiras fica. E quem gosta do Palmeiras é o palmeirense.
