Palmeiras e São Paulo duelam pelo primeiro título da temporada neste domingo (4) e aquecem a rivalidade estadual que está mais em alta na atualidade. Será a terceira final entre as equipes em quatro anos e o sexto mata-mata do Palmeiras contra o adversário desde a chegada de Abel Ferreira.
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Absoluto no estado nos últimos anos, o Verdão tem o São Paulo como o único clube que conseguiu faturar alguma coisa no período pós Abel. Enquanto o português venceu nove vezes e o antecessor Luxemburgo ganhou o Paulistão de 2020, totalizando dez títulos, o rival ganhou dois. Santos e Corinthians estão em branco desde 2016 e 2019, respectivamente.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
As disputas intensas têm seus ciclos. No final dos anos 1990, por exemplo, o Dérbi tomou conta do estado com as eliminatórias da Libertadores e as decisões nos pênaltis que resultaram na conquista inédita da América e na adoração de um Santo.
Mas recentemente, Palmeiras e Santos se enfrentaram em decisões no mesmo ano e a Copa do Brasil de 2015 recolocou o Alviverde no caminho das conquistas. Os gols de Dudu e o pênalti de Fernando Prass simbolizam a reconstrução palmeirense e os resultados continuam sendo colhidos até hoje, quase uma década depois.
O estádio em que o Palmeiras representou a Seleção Brasileira e foi responsável pelo dodeca é o palco escolhido para, quem sabe, marcar Abel Ferreira como o treinador mais vitorioso do clube ao lado de Oswaldo Brandão, além de ratificar a soberania não só no estado, mas como no Brasil inteiro.
